O vaticano considera aborto e cirurgia de mudança de sexo como uma ameaça
O Vaticano passou a considerar cirurgias de mudança de sexo como um ato de violação da dignidade, tal qual crimes e tragédias como a guerra.
Dignidade Infinita: Este é o novo documento que enumera as violações mais graves dos direitos humanos na concepção do Vaticano. “A vida deve ser defendida desde a concepção até a morte natural”, diz o texto que reafirma a posição do Vaticano contrária ao aborto. A Igreja também inclui a gestação em barriga de aluguel e a eutanásia na lista de violações da dignidade.
O texto também defende que pessoas homossexuais devem ser libertas e protegidas de qualquer tipo de violência, além de acolhê-las. No entanto, o país condena as redesignações de gênero, já que, de acordo com o texto, ferem a dignidade única que a pessoa recebeu no momento da concepção. Para a Igreja, é necessário aceitar a humanidade como foi criada.
O documento está sendo interpretado por muitos como uma mediação com os conservadores, visto que o Papa Francisco, recentemente, abriu a Igreja para abençoar homossexuais em matrimônio. Uma decisão que teve grande impacto, deixando o grupo ultraconservador quase que prestes a romper com a Igreja Católica.