Vídeo exibe o momento em que professor de capoeira aplica rasteira em aluno autista

Vídeo exibe o momento em que professor de capoeira aplica rasteira em aluno autista

No ano de 2024, um garoto de 11 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sofreu uma agressão por parte do seu – à época –  professor de Capoeira, durante uma aula no Centro Educacional Meirelles Macedo, no Rio de Janeiro. O caso, que aconteceu em setembro do ano passado, voltou à tona após a mãe do menino denunciar a agressão, e a reverberação das imagens da câmera de segurança.

De acordo com Joyce, seu filho, Guilherme, estava com dificuldades em realizar determinado exercício, e o professor, Vitor Barbosa, orientou-o a usar uma bola para treinar. Quando o menino pediu a bola a duas colegas, elas se recusaram a entregar, o que o deixou irritado e ele chutou a bola. Uma das alunas deu um tapa na cabeça dele, iniciando uma confusão. O professor, então, teria dado uma rasteira no menino, jogando-o no chão e segurando-o pelo pescoço, ameaçando-o.

Por conta disso, a escola suspendeu o garoto por dois dias, alegando que o professor foi desrespeitado, e que os colegas teriam sido fisicamente agredidos. A mãe do garoto informou que só pôde ser recebida na escola cinco dias após o ocorrido.

Só no final de março deste ano, seis meses depois da agressão, durante uma audiência, é que ela teve acesso às imagens da aula de capoeira. “E eu olhei para o professor, quando eu saí do fórum, e eu falei para ele: ‘Eu vi o que você fez com o meu filho’. Meu braço formigou, meu rosto tremeu, e eu fui parar no hospital”, relatou a mãe.

A defesa do professor Vitor Barbosa afirma que a intervenção foi uma técnica de imobilização para impedir novas agressões e que a situação foi prontamente controlada. O Centro Educacional Meireles Macedo informou, em nota, que adotou todas as providências cabíveis e que o professor não está mais vinculado à instituição.

 

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