Recenseadores do IBGE paralisam atividades e reivindicam melhorias nas condições de trabalho
O trabalho dos recenseadores é dividido em áreas e eles ganham também de acordo com a produção. Mas, segundo ela, o pagamento não é imediato.
“Nós temos problemas com o sistema operacional, com o módulo de treinamento apenas, aí criou-se um grande problema de atraso, nos pagamentos, principalmente, da segunda parcela. Aqui em Sergipe nós fizemos pagamentos parcelados, isso gerou ordens bancárias canceladas. Depois que encontramos a solução junto à diretoria de informática, ainda tem o problema com ordens bancárias para serem reprocessadas pelo financeiro do Rio de Janeiro. A gente está no processo mesmo de aguardar, porque criou-se uma fila e eles estão fazendo por blocos de estado. Inclusive, amanhã eles ficaram de dar um retorno sobre o reprocessamento aqui de Sergipe”, disse a coordenadora de Recursos Humanos do Censo.
Os problemas como atrasos de pagamento, falta de ajuda de custo, e até casos de ameaça e assaltos têm provocado a desistência de recenseadores no país. Até o fim de agosto, pelo menos 6.500 rescisões tinham sido registradas. Em agosto, duas recenseadoras do IBGE foram assaltadas durante aplicação do Censo em Aracaju.