Rússia intensifica restrições contra o movimento LGBT e o coloca em lista de terroristas e extremistas

Rússia intensifica restrições contra o movimento LGBT e o coloca em lista de terroristas e extremistas

Conforme relatado pela mídia estatal, hoje, 22 de março, a Rússia incluiu o “movimento LGBT” em uma lista de organizações extremistas e terroristas. Essa decisão foi tomada após a Suprema Corte russa, em novembro do ano passado, determinar que ativistas LGBT+ deveriam ser categorizados como extremistas, uma medida que preocupou representantes da comunidade, pois poderia resultar em prisões e processos judiciais.

A entidade conhecida como Rosfinmonitoring, encarregada da lista, possui autoridade para congelar contas bancárias de mais de 14 mil indivíduos e organizações identificados como extremistas e terroristas. Esses incluem desde a Al Qaeda até a empresa de tecnologia dos EUA, Meta.

Conforme relatado pela agência de notícias estatal RIA, a nova listagem diz respeito ao “movimento social LGBT internacional e suas subdivisões estruturais”. Essas medidas são parte das mudanças implementadas pelo atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, para conter as “atitudes decadentes ocidentais” que contrastam com os valores familiares. Como resultado, a Rússia intensificou as restrições nas últimas décadas em relação à expressão da orientação sexual e identidade de gênero. Isso inclui a aprovação de leis que proíbem a promoção de relações sexuais “não tradicionais” e impedem mudanças legais ou médicas de gênero.

Compartilhar Post