Ronnie Lessa delatou, à Polícia Federal, Domingos Brazão como encomendador da morte de Marielle Franco

Ronnie Lessa delatou, à Polícia Federal, Domingos Brazão como encomendador da morte de Marielle Franco

Acusado de apertar o gatilho da arma que ceifou a vida de Marielle Franco, preso desde março de 2019, o ex-PM Ronnie Lessa acordou delação com a Polícia Federal e revelou Domingos Brazão como o encomendador do assassinato da vereadora.

Tal acordo precisa ser aprovado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), visto que Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e, por isso, recebe foro privilegiado. Seu advogado, Márcio Palma, alega que todo o conhecimento que possui sobre o caso veio por meio da imprensa, solicitou, então, acesso aos autos, mas foi negado já que Domingos não era investigado até então. 

O também ex-polícial militar, Élcio de Queiroz, que já havia sido preso por participação direta no assassinato, participou de uma delação em julho de 2023, quando confessou, à Polícia Federal, que dirigia o carro durante o atendado.

A principal hipótese que justifica a ação de Domingos Brazão é vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado do Psol, com quem trabalhou com Marielle durante 10 anos, e hoje atua como presidente da Embratur. 

Em maio de 2020, quando foi debatida a federalização do caso Marielle, a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça, informou que a Polícia Civil do Rio e o Ministério Público chegaram a trabalhar com a possibilidade de Domingos Brazão ter agido por vingança.

Fonte: Intercept Brasil

 

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