Professora da Universidade Federal da Bahia refuta acusação de beneficiar PT
Uma professora da Universidade Federal da Bahia, acusada de usar recursos da instituição para beneficiar o PT, enviou uma nota à Universidade, refutando as acusações. Ela defende a integridade do Curso Livre de Extensão Formação de Lideranças para a Democracia, afirmando que a direção da Escola de Administração e os professores envolvidos atuam dentro das normas da universidade e da legislação.
Renata Rossi, em documento enviado à Escola de Administração, esclarece que o curso foi aprovado com base em um projeto que mencionava parceria com a Escola Luiza Mahin. Ela contesta a acusação de que a Congregação aprovou o curso sem conhecer a referida escola. Renata destaca que a Escola Luiza Mahin é formada por pessoas vinculadas a diversos movimentos sociais, negando a alegação de que seu parceiro seja diretor da instituição. O projeto foi aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão e pela Coordenação de Convênios e Contratos Acadêmicos. Renata ressalta que a Escola Luiza Mahin atua como apoiadora da mobilização da comunidade externa à UFBA de forma voluntária, sem remuneração ou repasse de recursos.
A professora também declarou que os recursos do projeto são administrados pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex), sem qualquer repasse para a Escola Luiza Mahin. Ela esclarece que foi membro do PT por muitos anos, mas não participa organicamente das instâncias do partido há algum tempo e não acompanha suas atividades.
Uma denúncia apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria Geral da União (CGU) alega que Renata Rossi, supostamente filiada ao PT, elaborou e submeteu o curso em questão no ano passado. O projeto é realizado em colaboração com a Escola Luiza Mahin, que utiliza o Instagram como plataforma de divulgação do PT, compartilhando mensagens de apoio a figuras políticas do partido e trechos de palestras de deputados estaduais. Em resposta, a Escola Luíza Mahin afirma que a denúncia é infundada e destaca que o curso seguiu todos os procedimentos burocráticos da instituição federal, ressaltando que não é uma extensão do PT, apesar de contar com membros de diversas afiliações políticas.