Povo Indígena protesta esfregando tinta na face de empresários
Durante a última última terça-feira, 07, primeiro dia do do Seminário Técnico sobre a Ferrogrão no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) do Ministério dos Transportes, em Santarém, oeste do Pará, representantes do Governo e de Instituições foram surpreendidos, pela liderança indígena Naldinho Kumaruara, quando tiveram seus rostos pintados com tinta de urucum, em forma de protesto contra a construção da ferrovia que ameaça as terras indígenas e foi classificada como “extermínio a povos originários”.
As imagens repercutiram rapidamente nas redes sociais. O indígena, João Kumaruara, explica que o gesto representou uma oposição veemente à proposta de desenvolvimento que busca abrir uma extensão de 900 mil hectares entre o Mato Grosso e o Pará na Amazônia.
No entanto, alguns dos convidados ficaram indignados com a maneira que Naldinho Kumuara protestou contra o projeto da Ferrogrão e saíram imediatamente, com seus rostos pintados, do auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará, Unidade Tapajós, onde o evento é realizado.
O seminário técnico que aborda a viabilidade dos aspectos socioambientais da Ferrogrão em Santarém conta com a participação de representantes do governo federal, sociedade civil, povos indígenas, representantes de setores (CNA, AMPORT).
