Polícia Federal inicia segunda fase da investigação de fraudes em sistema de vacinação do Ministério da Saúde

Polícia Federal inicia segunda fase da investigação de fraudes em sistema de vacinação do Ministério da Saúde

Durante a última quinta-feira (04), a Polícia Federal iniciou a segunda fase da Operação Venire, visando desmantelar uma associação criminosa envolvida na inserção de informações falsas sobre vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde.

De acordo com a PF, mandados de busca e apreensão estão sendo executados em Duque de Caxias (RJ), após solicitação da Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF), visando agentes públicos supostamente responsáveis por manipular dados no sistema.

Essa nova fase da Operação contrasta com a primeira, que começou em maio do ano passado com a prisão do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Na ocasião, a PF realizou buscas na residência do ex-presidente em Brasília. A investigação inicial focou na adulteração dos registros de vacinação de Bolsonaro, sua filha Laura e Mauro Cid, alegando que a imunização teria ocorrido na UBS do Parque Peruche, em São Paulo, em 19 de julho de 2021. O Ministério da Saúde reafirmou que todas as entradas no sistema de imunizações do SUS são rastreáveis e requerem cadastro, não havendo relatos de acesso não autorizado durante o período investigado pela PF.

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