Polícia Civil emite nota oficial acerca da busca e apreensão realizadas na casa da jornalista Gleice Queiroz
Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Civil executou um mandado de busca e apreensão em um condomínio localizado no bairro Jabotiana, em Aracaju. As investigações envolvem a jornalista Gleice Queiroz, relacionada ao desaparecimento de itens da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) durante sua gestão na Assessoria de Comunicação da Seduc, que encerrou no final de 2022.
A investigação está em andamento de maneira sigilosa, sendo conduzida pelo Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri). A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) confirmou, por meio de nota, que a decisão judicial foi emitida no contexto da apuração do furto de objetos durante o período em questão.
Após cobranças detalhadas sobre os fatos, a polícia emitiu uma nota, informando que durante a execução do mandado, foram apreendidos na residência da jornalista Gleice Queiroz um iPhone, um notebook e um fone de ouvido. Os números de série desses equipamentos coincidiam com os registrados em boletim de ocorrência, após terem desaparecido.
NOTA COMPLETA DA POLÍCIA CIVIL
A Polícia Civil informa que o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof), cumpriu mandado de busca e apreensão em um apartamento localizado no bairro Jabotiana, residência de uma jornalista.
A decisão judicial nada tem a ver com a função da jornalista, mas sim está relacionada à investigação sobre o desaparecimento de equipamentos na sede da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) entre o fim de 2022 e início de 2023.
Com base em investigação técnica, profissional e com trabalho de inteligência, a Polícia Civil identificou que alguns equipamentos poderiam estar na residência da jornalista. Diante dessa informação, o Depatri solicitou mandado de busca e apreensão.
Na ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram apreendidos três itens – um iPhone, um notebook e um fone de ouvido. Os equipamentos apreendidos tinham os mesmos números de série informados em boletim de ocorrência, após desaparecem.
A Polícia Civil esclarece que é falsa a informação de que um helicóptero teria sido utilizado na ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão.
A Polícia Civil reforça que a decisão judicial solicitada pelo Depatri nada tem a ver com a atuação no campo do jornalismo. A instituição reforça o comprometimento com a liberdade de imprensa, que é direito constitucional e defendida pela Polícia Civil. Acrescenta ainda que está à disposição de advogados para esclarecer qualquer ponto acerca da investigação que transcorre no Depatri.
As autoridades policiais comunicaram os acontecimentos ao Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (Sindjor).