Operação Vox Populi – Ação desarticula tráfico em Rosário do Catete
Foi deflagrada, na manhã desta sexta-feira (20), a Operação Vox Populi, para desarticular um grupo criminoso que atuava com o tráfico de drogas em Rosário do Catete. A ação policial é fruto de investigações da Delegacia de Rosário do Catete, com informações recebidas pela Divisão de Inteligência (Dipol), por meio do Disque-Denúncia (181). A operação cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão no município. Até o momento, dois investigados entraram em confronto e vieram a óbito e quatro outros suspeitos foram presos – sendo três em flagrante e um em cumprimento a mandado de prisão. A ação policial também resultou na apreensão de cinco armas – sendo quatro revólveres e uma arma de fabricação caseira calibre 12 -, maconha, balança de precisão e R$ 1.145.
Os suspeitos que entraram em confronto foram identificados como Alef Alves Santos, 29, que era ex-presidiário e já tinha passagem por tráfico de drogas; e Elvis Marques de Jesus da Silva, 32.
A delegada Andrezza Cavalcanti ressaltou a contribuição da população para a realização da operação desta sexta-feira. “A investigação foi desencadeada a partir de denúncias anônimas a respeito de pessoas envolvidas com tráfico que estavam dominando o município e que possuíam armas de fogo. Diante desses cumprimentos de mandados de busca, tivemos três flagrantes por porte ilegal de arma”, enfatizou.
De acordo com as investigações, após denúncias anônimas, foram identificados imóveis utilizados para a prática do tráfico de drogas e suspeitos de comercializarem os entorpecentes no município. A equipe de investigação também observou a movimentação de usuários de drogas nos locais alvos da operação.
Como resultado das investigações, ficou constatado o forte comércio de drogas na localidade. Os investigados coordenavam a venda dos entorpecentes, controlando a área e proibindo que outros grupos criminosos agissem na comercialização de drogas no município de Rosário do Catete.
A operação foi nomeada de Vox Populi, que significa “voz do povo”, considerando que as investigações iniciaram depois de denúncias anônimas ao Disque-Denúncia (181). As informações anônimas indicavam pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e com a posse e porte ilegal de arma de fogo.
A operação conta com a participação da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), Delegacia-Geral, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Grupamento Tático Aéreo (GTA), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Divisão de Inteligência (Dipol), Departamento de Narcóticos (Denarc), 9º Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), Canil da Polícia Militar, Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac), Delegacias de Propriá, Itabaiana, Poço verde, Umbaúba, Cristinápolis, Riachão do Dantas, Carmópolis e Siriri.