Municípios sergipanos aderiram ao “Pacto Sergipano pela Primeira Infância” durante workshop no TCE/SE
Na última terça-feira, 09, foi realizado o workshop “Primeira Infância é da Nossa Conta” no auditório do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), um evento que reuniu várias autoridades com um propósito em comum: debate acerca das políticas públicas destinadas às crianças. Um momento de imersão com palestras, mesas temáticas e a adesão de 65 municípios ao Pacto Sergipano pela Primeira Infância.
“A primeira infância é da nossa conta, é da conta de todos aqueles que fazem o estado de Sergipe. Todos aqueles que estão nos órgãos públicos do Estado de Sergipe. Por isso, o Tribunal de Contas faz esse chamamento, para que todos os órgãos se somem, porque o que acontece nesta idade, de 0 a 6 anos, faz com que a criança possa se tornar um adulto feliz, um adolescente feliz, porque tudo depende do que ela recebe, do que ela filtra na primeira infância”,disse a conselheira presidente Susana Azevedo.
O conselheiro José Carlos Felizola, que está encabeçando a coordenação do Primeira Infância no âmbito do TCESE, discursou destacando a relevância do Pacto para que as políticas públicas desenvolvam-se para a faixa etária alvo do projeto. “É um momento muito feliz para nós porque nos abraçamos com uma causa tão importante, sobretudo, no momento tão difícil e conturbado para o nosso país. Os índices sociais têm voltado a alarmar. A fome, a miséria, e também a volta de doenças que a gente pensava que estavam erradicadas, justamente porque falta uma política pública de vacinação efetiva”.
A Palestra Magna foi ministrada pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Tocantins, junto à presidente da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Mariana Luz, em que abordaram o conceito de primeira infância.
“A primeira infância é a janela de oportunidade mais extraordinária que a gente tem como sociedade para olhar para os nossos desafios mais duros, mais críticos, mais profundos. Se a gente quer endereçar pela causa raiz a primeira infância e os problemas de educação, de saúde pública, de segurança pública, da economia, quando a gente fala de pobreza, quando a gente fala de desigualdade, quando a gente fala de gerar renda como um promotor de inclusão, de promoção da dignidade e da cidadania, a gente tem que começar na causa raiz”, explica Mariana Luz.