Montadora chinesa de carros elétricos – BYD – é processada por trabalho análogo à escravidão

Montadora chinesa de carros elétricos – BYD – é processada por trabalho análogo à escravidão

Na última terça-feira, 27, o Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) entrou com uma ação civil contra a montadora chinesa de carros elétricos, BYD, por ter encontrado trabalhadores em suposta situação análoga à escravidão, e suspeita de tráfico internacional de pessoas.

Em dezembro do ano passado, 220 trabalhadores chineses – possíveis vítimas de tráfico internacional de pessoas – foram encontrados em situação análoga à escravidão, após terem sido contratados para trabalhar na fábrica da BYD em Camaçari (BA).

A partir disso, O MPT pede pagamento de ao menos R$ 257 milhões da BYD e das empreiteiras China JinJiang Construction Brazil e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil (atual Tecmonta Equipamentos Inteligentes Brasil), que prestavam serviços exclusivos para a BYD.

De acordo com o Subprocurador-Geral do MPT, Fabio Leal, as negociações com as três empresas começaram no final de dezembro, mas as partes não chegaram a um acordo. Ele afirmou que os chineses foram trazidos para o Brasil irregularmente, com promessas de condições de trabalho que não foram cumpridas.

Leal acrescentou que um acordo ainda é possível, embora agora precise ser facilitado pelo tribunal. “Nossa ação está bem fundamentada, com diversas provas produzidas na fase de investigação”, disse o Subprocurador

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