Ministério da Cultura lamenta caso de servidor investigado por crimes sexuais e necrofilia
O Ministério da Cultura divulgou nota oficial nesta quarta-feira (13) manifestando pesar e solidariedade às vítimas envolvidas em um caso grave que envolve um servidor público federal. Pablo Silva Santiago, de 39 anos, é investigado por registrar imagens de mulheres sem consentimento em locais públicos e privados, com indícios de envolvimento em redes de compartilhamento de conteúdo relacionado à necrofilia.
Segundo o comunicado, o ministério solicitou à corregedoria interna a apuração rigorosa das denúncias. “Manifestamos solidariedade às vítimas e reafirmamos nosso compromisso com a proteção das mulheres e a integridade dos espaços culturais”, diz a nota.
O caso está sob responsabilidade da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que conduziu, na terça-feira (13), uma operação de busca e apreensão na residência do suspeito. Foram recolhidos computadores, celulares e dispositivos de armazenamento que, conforme as investigações, contêm mais de mil registros audiovisuais.
De acordo com a polícia, o servidor utilizava câmeras ocultas para filmar mulheres em banheiros de casas e espaços públicos. O conteúdo era posteriormente compartilhado em grupos e plataformas online voltadas à pornografia, incluindo canais que promovem necrofilia.
Além de servidor federal, Santiago também atuava como professor de dança em uma escola de salsa, onde, segundo relatos, teria feito novas vítimas.