Michelle Bolsonaro é a herdeira ideal de Jair Bolsonaro para 2026 e faz filiação feminina ao PL disparar
Há seis meses, foi iniciada a campanha de filiação online para o Partido Livre, o PL, e com isso, 29.514 mulheres filiaram-se, correspondendo a 8% de representação feminina, que estima-se em 371,8 mil. Esse avanço é atribuído diretamente à ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, que, há um ano, preside o PL Mulher.
Michelle tem sido preparada para ser um tipo de “plano B” em seu partido. Com a inelegibilidade do seu marido, Jair Bolsonaro, até o ano de 2030, ela herda, então, o capital político deixado pelo ex-presidente. Ela já visitou 20 capitais e até maio sua agenda inclui compromissos em outras sete.
A inclusão de Michelle fez soar um alerta no Palácio do Planalto, posto que o governo atual do presidente Lula está em declínio de popularidade. Porém, ainda não está certo se a ex-primeira dama disputará uma cadeira no Senado, à sucessão de Lula ou mesmo a vice, mas o fato é que ela tomou gosto em estar atrás do microfone nos palanques e seu nome estará na urna eletrônica de 2026.
Até outubro, quando haverá o primeiro turno das eleições municipais, Michelle visitará 150 cidades. “Todo o nosso pessoal que é candidato quer que ela passe no seu município”, disse Costa Neto, ex-deputado federal pelo PL. Tanto aliados de Lula como seguidores de Bolsonaro avaliam que o embate será “nacionalizado”.