Médica do ES explica infecção que levou Madona para a UTI
Segundo a médica Martina Zanotti, infectologista do Vitória Apart Hospital, é possível que essa infecção seja uma sepse.
“Trata-se de uma resposta desregulada do organismo a algum agente infeccioso. São manifestações graves produzidas por uma infecção, numa tentativa do organismo de combatê-la. Essa inflamação do organismo pode comprometer o funcionamento de vários órgãos, como coração, pulmões, rins, fígado e cérebro”, detalha a profissional.
Ela explica que os sintomas de uma sepse vão depender de como evolui a infecção no organismo.
“Qualquer tipo de infecção pode levar à sepse, os sintomas dependem de onde está a infecção. Exemplo, numa pneumonia levando a uma sepse, o paciente terá febre, dor torácica, tosse. De forma geral, a sepse cursa com alguns sinais mais comuns:
febre, batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, diminuição do volume de urina, desorientação, queda da pressão arterial “, enumera.
Martina reforça que a sepse é considerada uma emergência médica. Quanto mais rápido o tratamento, menor a letalidade.
Ela ainda lembra que pacientes com câncer, que fazem uso de quimioterapia ou outros medicamentos podem ser afetados. “Qualquer pessoa pode ter sepse, mas é mais comum em quem tem alguma deficiência de imunidade”, destaca.
O tratamento é feito em ambiente de emergência, principalmente com reposição adequada de líquidos e uso intravenoso de antibióticos.
A médica orientou que a prevenção passa por manter o cartão de vacinas atualizado (vacinas contra gripe, pneumonia, meningite etc) e ficar atento aos principais sintomas e procurar socorro médico imediatamente.
Fonte: Folha Vitória