Lídia Santos, responsável por esconder o corpo do advogado e jornalista Celso Adão por sete anos em geladeira deixa a penitenciária feminina
A mulher responsável por esconder o corpo do advogado e jornalista Celso Adão, por sete anos em uma mala dentro da geladeira saiu da penitenciária feminina acompanhada da sua advogada nesta segunda-feira (19). Lidia Santos, de 37 anos, havia sido transferida para o presídio feminino, em Nossa Senhora do Socorro. Desde setembro de 2023, a técnica de enfermagem estava em uma unidade de custódia psiquiátrica.
Na semana passada, a advogada Katiuscia Barbosa, responsável pela defesa da técnica de enfermagem, esclareceu que a transferência ocorreu em 2 de fevereiro, por ordem judicial fundamentada em um parecer médico do hospital.
“O processo criminal está suspenso, porque está em andamento um processo para comprovação da insanidade mental, mas em meio a isso, um médico emitiu um parecer informando que ela estava estável, e que teria condições de estar no presídio”, informou.
Ela também mencionou que havia solicitado a revogação da prisão, argumentando que sua cliente não deveria estar detida. “Ela não tem necessidade de estar presa, porque ela não causa risco à sociedade. Ela é ré primária e não vai causar dano ao processo”, falou a advogada.
No dia 20 de setembro de 2023, o corpo de Celso foi encontrado em uma mala dentro de uma geladeira, em um apartamento do bairro Suissa, na zona Sul de Aracaju, durante uma ação de despejo. Ele teria 80 anos na época. Após a descoberta, Lídia Santos, residente no imóvel, foi presa sob suspeita de ocultação de cadáver e de maus tratos contra a filha de quatro anos, que estava vivendo em condições insalubres.