Justiça Federal decreta prisão de ex-diretor da Petrobras condenado por corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Justiça Federal decreta prisão de ex-diretor da Petrobras condenado por corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro

Nesta quinta-feira (18), a Justiça Federal de Curitiba decretou a prisão de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras. Segundo o mandado, Duque deve cumprir pena em regime fechado por 98 anos, conforme sentença final da Operação Lava Jato, que o condenou por corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com informações, Renato Duque não está em Curitiba. Por isso, a Polícia Federal do Paraná solicitou a colaboração da Polícia Federal do Rio de Janeiro, onde o ex-diretor também tem residência registrada. Em 2020, ele deixou a prisão no Paraná usando tornozeleira eletrônica, indo para o Rio de Janeiro. Ele permaneceu cinco anos preso após investigações e condenações relacionadas à Lava Jato.

Duque foi inicialmente condenado em 2015, na 10ª fase da operação, por associação criminosa, recebendo uma pena de 20 anos e 8 meses. Naquela época, ele estava detido no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Mais recentemente, foi condenado novamente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, recebendo uma pena de 20 anos, 3 meses e 10 dias de prisão em regime fechado. Essa decisão ocorreu na 14ª fase da Lava Jato, onde o juiz Sérgio Moro destacou o pagamento de propina a funcionários da Petrobras, com parte dos recursos destinados ao financiamento político.

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