Juiz é visto supostamente furtando imagem sacra em MG e é aposentado compulsoriamente por crime

Juiz é visto supostamente furtando imagem sacra em MG e é aposentado compulsoriamente por crime

Cometido em 2014, e sentenciado nesta semana, o juiz João Carlos de Souza Corrêa, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), teve como determinação sua aposentadoria compulsória após ser julgado como réu em suposto furto de uma imagem sacra na cidade histórica de Tiradentes, em Minas Gerais.

“A condenação se amparou em interpretação equivocada dos fatos e das provas apresentadas. Não se trata de decisão definitiva. O magistrado se considera vítima de uma acusação improcedente e injusta e confia que será absolvido em grau de recurso”, diz a nota de defesa do Juiz.

A decisão, que saiu na última segunda-feira, 12, depois de ser julgado por um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pela Corregedoria-Geral do Tribunal, para a aposentadoria compulsória, que ainda cabe recurso, é considerada a maior pena para um juiz. Na prática, o Magistrado perderá o poder de decisões judiciárias, afastado definitivamente do cargo, mas continua recebendo salários e benefícios financeiros da função.

O suposto furto aconteceu em 20 de abril de 2014, mas só foi descoberto dois dias depois, após o antiquário perceber o sumiço da peça, avaliada em R$ 4 mil, e ao consultarem as imagens do circuito de segurança, encontrarem indícios de que o crime teria sido cometido pelo Magistrado. 

Imagens: reprodução/ G1.

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