Imprensa italiana afirma que o Papa Francisco usou termo homofóbico, “Nos seminários já tem muita viadagem“
Durante a última segunda-feira, 27, após uma reunião fechada com mais de 200 bispos italianos, o Papa Francisco foi criticado ao realizar um duro ataque à presença de homossexuais nos seminários.
O Pontífice solicitou uma seleção mais rigorosa ao recrutar seminaristas. Com isso, quis dizer para não aceitarem seminaristas gays, usando termos incisivos e apontando dedo contra o excesso de “frociaggine” (Termo da língua italiana que pode ser interpretado como “viadagem”).
Seu pronunciamento surpreendeu a todos ali presentes. Para Jorge Bergoglio, homossexuais não devem ser admitidos nos seminários, indo de contra à posição anterior de “quem sou eu para julgar” para uma postura mais agressiva, pelo menos no que diz respeito à seleção e formação de sacerdotes.
Aos jornais La Repubblica, Corriere e Adnkronos, sacerdotes anônimos disseram que o Papa considerou a expressão como uma “piada”, mas causou muita surpresa entre os que estavam presentes. Apenas um Bispo alegou que, talvez o Papa não tivesse conhecimento de que se tratava de uma expressão pejorativa.
De acordo com a mídia italiana, em novembro do ano passado, homossexuais tiveram sua participação em seminários admitida, mas com a condição de não praticar sua sexualidade. No entanto, a proposta foi barrada pelo Pontífice.
Nesta terça-feira, 28, o Vaticano publicou uma nota pedindo desculpas pelo incidente, mas não especificou qual foi o termo usado pelo Papa na reunião a portas fechadas, nem admitiu explicitamente que ele teria, de fato, usado a palavra ofensiva