Homofobia x Intolerância religiosa

Homofobia x Intolerância religiosa

O caso envolvendo um casal gay e uma igreja evangélica continua dando o que falar na imprensa e nas redes sociais, após a repercussão do fato de a entidade religiosa se recusar a realizar o batismo do fotografo João Pedro Poderoso.

João Pedro declarou que não participou da cerimonia de batismo e depois foi levado até uma sala da casa religiosa. Lá, ele foi informado que não poderia se batizar, mesmo tendo realizado todo o protocolo. Ele agora quer justiça, uma vez que alega constrangimento por conta de membros da igreja terem presenciado o ocorrido. O casal prestou queixa na delegacia alegando homofobia.

Nesta quarta-feira 18, a Igreja Presbiteriana Família Renovada ununciou que decidiu processar o casal homoafetivo pelos crimes de difamação, calúnia e intolerância religiosa. Munidos de documento, contendo capturas de tela (prints) e uma análise sobre o fato ocorrido no último domingo, representantes da Igreja foram até uma delegacia da capital sergipana para solicitar a abertura de inquérito policial contra o casal.

Na ação judicial, a Igreja alega que o casal “excede o limite do inconformismo e macula a imagem da Igreja, que é organização religiosa, ao imputarem à sua liderança o crime de homofobia”, aponta. O documento diz que “as relações homoafetivas não são fator impeditivo para a participação como congregado, mas sim para membresia e, consequentemente, o batismo”, pontua.

Os líderes religiosos demonstraram incômodo com as postagens feitas pelo casal nas redes sociais, chegando a citar algumas delas dentro do documento. O documento é assinado pelos pastores Marcos Pereira de Andrade, Claudia Helena Josepetti e Genoval Rodrigues de Lima.

 

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