Governador Fábio Mitidieri rebate declarações de Henrique Prata, presidente do Hospital do Amor de Barretos (SP), sobre os obstáculos criados pelo Governo de Sergipe para a abertura da unidade hospitalar em Lagarto.

Governador Fábio Mitidieri rebate declarações de Henrique Prata, presidente do Hospital do Amor de Barretos (SP), sobre os obstáculos criados pelo Governo de Sergipe para a abertura da unidade hospitalar em Lagarto.

Em resposta às declarações de Henrique Prata, presidente do Hospital do Amor de Barretos (SP), sobre os obstáculos criados pelo Governo de Sergipe para a abertura da unidade hospitalar em Lagarto, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), contestou as afirmações de que a unidade em Lagarto estaria pronta, feitas por Henrique, e referiu-se ao empresário como ‘injusto’ e ‘ingrato’.

Durante o evento de abertura do Programa de Fortalecimento das Redes de Inclusão Social e de Atenção à Saúde em Sergipe, ocorrido nesta quarta-feira (28), Fábio destacou a ingratidão de Henrique, observando que o hospital foi construído com emendas de bancada. “Vou ser muito claro, porque ouvi as declarações de dezembro do presidente Henrique Prata. Senhor Henrique, o senhor é injusto e ingrato. O senhor é ingrato na medida que o hospital é construído com emendas de bancada, R$ 200 milhões de emenda de bancada, das quais, mais de R$ 20 milhões colocadas pelo meu mandato”, afirmou.

Fábio também mencionou ter sido abordado pelo empresário para intermediar questões contratuais do hospital junto ao Ministério da Saúde. “O senhor é ingrato, porque quando foi em janeiro do ano passado eu estive em Brasília pedindo a contratualização do seu hospital para o Ministério da Saúde. O senhor é ingrato, porque eu lhe recebi o ano passado, quando o senhor me pediu R$ 4 milhões por mês para a manutenção do seu hospital, que o senhor dizia que ia abrir em abril do ano passado. Nós já estamos em fevereiro de 2024 e esse hospital não está pronto, e aí é onde eu digo que o senhor é injusto. O senhor é injusto porque diz que o hospital está pronto e o hospital não está pronto”, ressaltou.

Fábio enfatizou que o hospital ainda não estava habilitado e esclareceu que não é o Estado, mas sim o Ministério da Saúde, responsável pela habilitação. Ele expressou descontentamento com a injustiça atribuída ao Estado de Sergipe e reforçou a importância de ser transparente. Fábio também mencionou a questão do acelerador linear, citando informações dos técnicos do Ministério da Saúde sobre sua obsolescência. Ele concluiu reiterando que o Estado não estava criando dificuldades e expressou o desejo de ver o Hospital do Amor funcionando no estado.

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