Desembargadora vira ré em investigação de venda de sentenças na BA

Desembargadora vira ré em investigação de venda de sentenças na BA

Lígia Maria Ramos Cunha, desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), junto a seus filhos Arthur e Rui Barata, viraram réus após denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que os acusam de venda de sentenças, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Deflagrada a Operação Faroeste, as investigações visam apurar esquemas de corrupção na venda de sentenças ocorridas durante disputas territoriais no oeste da Bahia.

Ligia já havia sido presa em 2019, quando foi acusada de obstruir provas e investigações contra ela. Depois da sua prisão, foram encontrados em sua residência diversos documentos relacionados à Operação Faroeste.

O MPF alega que em uma dessas negociações, Ligia negociou seu voto por R$400 mil e recebeu o valor por meio de lavagem de aditivos. Um dia depois, ela comprou um carro de R$145 mil para um de seus filhos.

A magistrada já não trabalhava no cargo de Desembargadora desde 2024, visto que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou a pena de aposentadoria compulsória.

Imagem: Reprodução/TV Bahia.

 

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