Delegado da da 6ª Delegacia Metropolitana de São Cristóvão é suspeito de agredir advogada

Delegado da da 6ª Delegacia Metropolitana de São Cristóvão é suspeito de agredir advogada

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Sergipe – protocolou uma notícia crime e representações na Corregedoria de Polícia Civil, no controle externo da atividade policial, e também na Secretaria de Segurança Pública (SSP) contra o delegado, Joel dos Santos Ferreira.  A Ordem dos Advogados anunciou medidas devido à violação das prerrogativas por um delegado contra uma advogada. 

De acordo com as informações, o delegado da 6ª Delegacia Metropolitana de São Cristóvão realizou uma busca sem fornecer cópia do mandado judicial. Após o incidente, a advogada e seu cliente foram à delegacia, onde o delegado assegurou e agrediu verbalmente a advogada. Segundo o relato da advogada,  ele a segurou pelos braços e a empurrou em direção à parede para continuar as hostilidades contra seu cliente. Mesmo com a intervenção de policiais para acalmar a situação, o delegado a segurou novamente pelo braço, ordenando-lhe que saísse da delegacia.

Na notícia crime registrada pela OAB, há uma gravação feita pelo celular da advogada, mostrando sua indignação após a agressão física e verbal do delegado. Na gravação, o delegado chamou o cliente dela de “moleque, homicida e ladrão” e o intimidou dizendo “eu vou me encontrar com você”. De forma ameaçadora, o delegado expulsou a advogada da delegacia, dizendo: “saia da minha delegacia… fique ligada”.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso envolvendo a advogada e o delegado titular da 6ª DM está em fase final de conclusão pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil. A advogada alega ter sido agredida física e verbalmente pelo delegado, e um boletim de ocorrência foi registrado na Corregedoria da Polícia Civil. Apesar de uma requisição de exame pericial ter sido expedida para comprovar a lesão corporal, a vítima não realizou o exame. A Corregedoria ouviu a advogada, seu cliente, o delegado e as testemunhas apresentadas por ambas as partes. A advogada e seu cliente também apresentaram uma gravação feita por celular que, segundo ela, registra todo o conflito ocorrido na delegacia. Em seu depoimento, o delegado negou as agressões.

“A Corregedoria recebeu o material e encaminhou para perícia no Instituto de Criminalística (IC). O objetivo é saber se os áudios estão íntegros. Os laudos ainda não foram recebidos pela Corregedoria. Cópias de tudo que foi feito até o momento foram entregues ao defensor da advogada. Atualmente, a última pendência para que o procedimento seja concluído e remetido à Justiça é a análise do laudo do Instituto de Criminalística”, finalizou a nota.

O Portal Jornal SE está à disposição do Delegado e da Advogada para esclarecer qualquer eventual informação.

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