Caso Genivaldo: policiais envolvidos não querem ir para presídio comum
Os três policiais envolvidos na morte de Genivaldo Santos em maio do ano passado não desejam cumprir pena em presídio comum. Os advogados dos agentes estão em Sergipe para impedir a transferência dos mesmos, mantendo-os no presídio militar.
A defesa alega que a transferência de William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolph para o presídio comum põe em risco a vida deles, devido à repercussão nacional que o caso teve, e há, portanto, a necessidade de preservar a vida dos agentes e que estes cumpram a pena em segurança.
Relembre o caso
Durante uma abordagem no dia 25 de maio do ano passado, no município de Umbaúba, Genivaldo Santos, de 38 anos, foi morto após ter sido algemado pelos agentes da PRF, colocado dentro de uma viatura e exposto a gás lacrimogêneo por quase 12 minutos. A vítima teve insuficiência respiratória e asfixia mecânica e não resistiu. Os gases tóxicos dentro da viatura causaram a morte de Genivaldo.
Os agentes da PRF envolvidos no caso foram indiciados por homicídio qualificado e abuso de autoridade. O ‘Caso Genivaldo’ teve repercussão nacional após a divulgação dos vídeos que mostraram a abordagem excessiva dos policiais e causou revolta por todo o país.
Fonte: Portal A8SE