Casal processa a cantora Ivete Sangalo por danos morais e materiais

Casal processa a cantora Ivete Sangalo por danos morais e materiais

A cantora Ivete Sangalo está sendo processada na Justiça em uma ação indenizatória por danos morais e materiais. O processo foi aberto no dia 21 de março por uma foliã e sua esposa, alegando que teriam sido esmagadas entre as grades de apoio do “Bloco de Veveta”.

O casal relatou que foram sufocadas e prensadas, além dos ataques de pânico que sofreram no local diante de toda a situação.

Explicou à Justiça que foi ao Farol da Barra, em Salvador, com sua esposa, no dia 10 de fevereiro, para participar do Bloco Coruja, cujos abadás já haviam sido adquiridos online. O objetivo do casal era assistir ao show de Ivete Sangalo.

O bloco estava previsto para sair às 16h45, então, chegaram ao ponto de concentração, no Farol da Barra, às 16h15. No entanto, a autora da ação relatou que o bloco não saiu no horário previsto, ocasionando um atraso de 3 horas, por isso, outros foliões chegaram ao local, crescendo a multidão.

A mulher alegou que, após 2 horas e 50 minutos, foi feito um pedido de preparação dos cordeiros e segurança para a saída do bloco. Então, nesse momento, ela e sua esposa dirigiram-se para a traseira do bloco de Ivete Sangalo, mas o local estava cercado por carros de apoio esperando sua saída.

Às 19h30, Ivete anunciou que, por conta de problemas técnicos, Léo Santana iria se apresentar primeiro, o que levou a multidão a vaiar, já que o local estava cheio. Mesmo assim, ela recordou que o bloco do Nana teria começado a andar com o carro na direção dos foliões, “iniciando um horror”.

Também denunciou que, entre outras coisas, uma adolescente de 14 anos desmaiou do lado do casal e ficou caída, sendo pisoteada devido à confusão. E depois que o bloco de Leo Santana passou “veio em seguida o carro de apoio, persistindo o caos de sufocação e desespero”. Assim, elas ficaram “achando que iriam morrer”.

No processo, a mulher sustentou que bateu na quina do carro de apoio com o cotovelo e o tórax, se lesionando novamente. Ela disse, também, que, por volta das 20h30, ela e a esposa conseguiram ir embora, pois não era possível permanecer em um lugar com risco de segurança e morte das pessoas. Segundo ela, não havia mais condições emocionais para continuar no local.

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