Carla Zambelli afirma que utilizou o ChatGPT para contestar contradições em sua sentença de prisão
Depois de ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou ter consultado o ChatGPT para contestar contradições em sua sentença.
“Eu mando a peça, pra vocês, de decisão do Alexandre de Moraes, o voto dele me condenando há dez anos. Vocês joguem isso num Chat GPT e perguntam assim pro Chat: aponte, por favor, se há incongruências e por que a Carla foi condenada, quais as provas apresentadas pra condenação dela. O próprio Chat GPT aponta uns oito tipos de contradições, inclusive, pra defesa”, disse Zambelli aos jornalistas presentes em uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, 15, na sede do Partido Liberal (PL) em São Paulo.
Além de desafiar os profissionais presentes na coletiva a utilizarem a inteligência artificial, Carla também afirmou que não sobreviveria na cadeia, por conta de doenças que ela enfrenta, mas que cumpriria a lei. “Ainda que injusta, vou seguir a decisão. Se tiver prisão, vou me apresentar”, disse.
O STF condenou Carla a 10 anos de prisão por invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça, além de inserção de documentos falsos. O hacker que a auxiliou, Walter Delgado, foi sentenciado em oito anos pelos mesmos crimes.
Imagens: reprodução/ CNN Brasil.