Balé folclórico ‘Um quê de negritude’ se apresenta em período alusivo à consciência negra
Neste mês de novembro, em celebração aos vinte anos de existência da Lei 10.639 que instituiu o Dia da Consciência Negra, data importante para relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão provocada pela escravidão e por isto o Balé folclórico ‘Um quê de Negritude ’ vai estar de volta aos palcos sergipanos.
Desta vez, com o espetáculo ‘Agbara-Obinrin – A força da mulher’, que vai homenagear a historiadora, professora, escritora e ativista pelos direitos humanos – a sergipana Beatriz Nascimento – e sua relação com as religiões de matrizes africanas.
“Traremos no espetáculo uma representação da filha de Beatriz, a Bethânia Nascimento, primeira bailarina negra a alcançar o mais alto posto de uma companhia internacional, como também iremos mostrar, por meio da dança e da cultura popular, a história de Beatriz e sua relação com ‘o Quilombo’ como processo de identidade cultural no qual o próprio reduto é espaço em que surgem grandes grupos de culturas populares” – relata a professora Clélia Ferreira, diretora do espetáculo.
A apresentação acontece nos dias 15 e 16 de novembro, às 19 horas, no teatro Tobias Barreto, em Aracaju. O ingresso pode ser baixado dentro do limite de vagas no site oficial do grupo de dança e teatro.