Após investigação, nove pessoas são resgatadas de trabalho análogo à escravidão em Aracaju
As investigações mostraram que os suspeitos exploravam pessoas socioeconomicamente vulneráveis, com horas de trabalho exaustivas e diziam que eles ganhariam mais de um salário mínimo por semana.
As vítimas chegavam a trabalhar mais de 10 horas por dia, até mesmo doentes, não eram registradas com contrato de trabalho ou carteira assinada, sendo assim, sem qualquer direito trabalhista. Segundo a Polícia Federal, o salário pago era inferior ao mínimo legal vigente.
Um dos mandados foram cumpridos em uma casa, localizada no bairro Santo Antônio, que servia como um alojamento para essas pessoas. No espaço, foram encontradas cinco pessoas: um alagoano, dois sergipanos e dois baianos. O local, segundo as investigações, era usado com esse propósito há dois anos.
As investigações começaram após um grupo de ex-trabalhadores denunciar na Justiça do Trabalho.