Gerente bancário vai ser ouvido para falar sobre grupo de empréstimo coletivo

Gerente bancário vai ser ouvido para falar sobre grupo de empréstimo coletivo

Verônica Elisiane Barbosa Mesquita, conhecida como Mel, foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente carbonizado no dia 10 de novembro de 2021, no povoado Pedrinhas, na cidade de Areia Branca. O crime abalou a região. Uma nova audiência determinou a ouvida de uma testemunha, que poderá explicar sobre um grupo de empréstimo coletivo.

A última audiência foi realizada no dia 25 de abril, as novas oitivas não estavam previstas a princípio, o processo caminhava para definir se o caso vai a júri popular ou não, mas o anexo de documentos busca comprovar uma qualificadora no crime. Segundo a advogada da família de Verônica, Monalisa Dijean, a motivação para o assassinato seria uma recompensa.

A próxima audiência, que ainda será marcada, vai ouvir o gerente de um banco. Mel e a irmã Elissandra, apontada como a assassina (junto com o marido e um taxista), faziam parte de um grupo de empréstimo coletivo. Eram oito membros. A apólice do documento previa que em caso de morte de um dos participantes, o líder do grupo receberia um seguro de cerca de 60 mil reais. Elissandra era a pessoa que receberia esse valor, e o saque foi feito mesmo com ela presa, o filho da ré usou uma procuração para retirar a quantia no banco.

Relembre o caso

Elissandra e o marido, Everton, teriam atraído Mel para um encontro no povoado Mangabeira, em Itabaiana, no entanto, a vítima foi levada de táxi para o povoado Cafuz, no mesmo município. Ainda no veículo, ela teria levado facadas e, em seguida, teve o corpo jogado em uma região de mata e depois queimado. Além da irmã e do cunhado, o taxista também é réu no processo.

Compartilhar Post