Ministro da Justiça, Flávio Dino diz que família deverá ser indenizada
A família de Genivaldo dos Santos, que foi morto asfixiado durante uma abordagem de agentes da PRF – Polícia Rodoviária Federal, em Umbaúba em maio do ano passado, deverá ser indenizada, conforme informou o novo ministro da Justiça, Flávio Dino.
Dino, ministro recém-empossado citou o caso ocorrido em Sergipe, numa publicação em sua conta de Twitter nas redes sociais.
“Genivaldo morreu, em 2022, em face de uma ação de policiais rodoviários federais, em Sergipe. É clara a responsabilidade civil, à luz da Constituição. Determinei ao nosso Secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, providências visando à indenização legalmente cabível”, publicou o ministro de Lula.
A advogada da família de Genivaldo dos Santos, Monalisa Batista comentou a postagem do Ministro Flávio Dino em tom de comemoração: “Obrigada pela sensibilidade com a família ministro. Nós como advogados da família buscamos isso”, comentou.
CASO GENIVALDO:
Ele foi morto durante uma abordagem de agentes da PRF – Polícia Rodoviária Federal, na BR-101 – municipio de Umbauba, no dia 25 de maio do ano passado. Ele foi agredido verbalmente e fisicamente pelos policiais e depois colocado no porta malas de uma viatura da PRF, que depois da vitima já dominada e presa, jogaram uma bomba de gás lacrimogêneo.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. O caso chocou quem presenciou e gerou revolta e comoção em todo Brasil.
Os agentes envolvidos no caso: William de Barros Noia, Kleber Nascimento Farias e Paulo Rodolpho Lima Nascimento estão presos desde o mês de outubro passado. Eles foram indiciados pela Polícia Federal, responsável pelas investigações, por homicídio qualificado e abuso de autoridade.