Mais de 200 de colisão em postes foram registradas esse ano
A colisão de veículos em postes tem sido uma cena frequente em vários municípios sergipanos. Levantamento realizado pela Energisa aponta que entre janeiro e setembro de 2022, já foram registradas 208 ocorrências, impactando o fornecimento de energia para 237 mil clientes.
Aracaju lidera o ranking com 51 ocorrências registradas, em seguida os municípios de Nossa Senhora do Socorro e Itabaiana. Esses acidentes envolvendo a rede elétrica provocam a interrupção de energia elétrica em residências, escolas, comércios e hospitais, além de comprometer o trânsito e gerar vítimas fatais com a colisão.
O gerente de Operação da Energisa Sergipe, Daniel Flor, orienta sobre os principais cuidados que o condutor deve ter para evitar choque elétrico. “Sempre que possível, deve-se evitar sair do veículo nestes casos, pois pode haver risco de choque elétrico, uma vez que podem existir cabos sobre o veículo ou próximos não visualizados pela vítima. Além do Samu e do Corpo de Bombeiros, é imprescindível que a Energisa seja imediatamente acionada para realizar todos os procedimentos com segurança. Quem for prestar socorro, deve também ficar afastado do veículo e acionar a Energisa”, explica Daniel.
Daniel ainda alerta que quem passar perto da colisão deve manter distância da rede elétrica e, por questões de segurança, não deve se aproximar de postes ou fios caídos em nenhuma circunstância, especialmente para filmar ou fotografar o acidente, evitando assim que outros riscos e acidentes aconteçam.
Outro fator relacionado aos acidentes com postes é a responsabilidade de quem irá arcar com os prejuízos. O custo da substituição de cada poste é em média de R$ 5.800,00, que será obrigatoriamente cobrado do infrator/condutor do veículo causador do sinistro.
Canais de atendimento
Em caso de urgência envolvendo a rede elétrica, avise a Energisa. O atendimento pode ser realizado pelo telefone 0800 079 0196, aplicativo Energisa On, redes sociais, site www.energisa.com.br
Foto assessoria
Por Adriana Freitas