Ferrugem corrói estrutura metálica de obra parada do IFS
Eis aqui o retrato colorido do desperdício do dinheiro público. A obra de construção da nova sede do Instituto Federal de Sergipe (IFS) está parada há anos e, ao que parece, sem data para ser retomada.
Enquanto isso, milhares e milhares de reais que foram utilizados, até então, estão sendo corroídos pela ação do tempo e da ferrugem que se alastra pelas suas estruturas metálicas. O ar de prédio abandonado já faz parte do cenário da avenida Gentil Tavares, no bairro Getúlio Vargas, em Aracaju. O local, que antes abrigou a extinta Escola Técnica Federal de Sergipe, está transformado num elefante branco, que não serve para nada. Apenas, simboliza uma aula prática de como não se deve gastar o dinheiro público.
Casos como esse ainda são constatados em várias cidades brasileiras. Uns, pela falta de recursos orçamentários para o andamento da obra. Outros, por questões de pendengas jurídicas entre a empresa contratada e o órgão contratante. Em ambos os casos, independentemente da raiz do problema, quem paga a conta é sempre o contribuinte, que vê o seu dinheiro utilizado em obras inacabadas, que não proporcionam nenhum retorno para a sociedade.