Sergipe começa a vacinar crianças contra a pólio e outras doenças
Nesta segunda-feira, 08, Sergipe deu início à campanha de vacinação contra a poliomielite e à multivacinação, com o objetivo de recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes e assim completar o esquema de vacinas previsto no Programa Nacional de Imunização. Para tanto, a Secretaria de Estado da Saúde reuniu os 75 municípios na semana passada, quando foram traçadas estratégias que garantam o sucesso das campanha.
A campanha de vacinação contra a poliomielite é destinada à imunização de crianças de um a menor de cinco anos de idade, mas os municípios também farão avaliação das cadernetas dos menores de um ano, que tomam a vacina inativada. A meta é vacinar 95% das crianças nessa faixa etária, ou seja, 156 mil do total de 165 mil, segundo informou a enfermeira do Programa Estadual de Imunização, Ana beatriz Lira.
A campanha de multivacinação é voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos. Para esse grupo não há meta estabelecida porque o objetivo é atualizar a caderneta de vacinação e neste caso, a buscativa é uma das estratégias adotadas pelos municípios para identificar aqueles que estão com o esquema vacinal atrasado.
Na multivacinação, estão disponibilizados para crianças os imunizantes Hepatite A e B, Penta, Pneumocócica 10 Valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite) Rotavírus Humano, Meningocócica C, Febre amarela, Tríplice viral, Varicela, entre outras. Para adolescentes, HPV, DT (duplo adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, DTPA e Meningogócica ACWY (conjugada).
“Vamos fazer uma grande mobilização para encontrarmos os não vacinados. A gente sabe que existem vários motivos para as coberturas vacinais terem caído, como a falsa sensação da não existência da doença, notícias falsas e os pais e responsáveis serem economicamente ativos e trabalharem no horário de funcionamento das unidades. Como as crianças e adolescentes precisam ser levada por eles, orientamos os municípios a procurarem mecanismos para atender esse público, que pode ser a abertura de unidades no final de semana ou em horário estendido, além de fazerem a buscativa, que é a prática de ir de casa em casa buscando os não vacinados”, enfatizou Ana Lira.