Médico residente é denunciado por assediar e praticar atos libidinosos durante um procedimento hospitalar no DF
Um médico residente está sendo investigado por assediar e praticar atos libidinosos durante um procedimento hospitalar realizado no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Conforme as informações, o caso ocorreu na última terça-feira (03) e está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após denúncia da vítima.
Segundo as informações, a mulher de 40 anos estava internada há cerca de uma semana no hospital para investigar suspeita de esclerose múltipla. No momento do procedimento, o residente faria a retirada de um líquido na medula óssea da mulher. O exame teria sido realizado sem a presença de outros profissionais.
A irmã da vítima relatou que no momento do ocorrido a paciente estava totalmente nua. “Minha irmã estava nua e totalmente vulnerável. Ela relatou que ele colocou a agulha na coluna dela e pediu para que ela ficasse imóvel, pois poderia ‘perder os movimentos da perna’. No momento em que a agulha estava na coluna dela, ele a alisou e começou a bater punheta”, relatou a irmã da paciente.
Ainda conforme o relato, a vítima teria ouvido o médico se masturbar. “Ela começou a chorar. Depois, ouviu ele tirando a luva e mandou ela se vestir, pois disse que teria que realizar novamente o exame mais tarde”, relatou.
Em nota, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pelo Hospital de Base, afirma não existir elementos suficientes que caracterizem abuso ou qualquer tipo de conduta indevida e que “o procedimento realizado faz parte da rotina da equipe de neurologia do hospital e integra o processo de investigação diagnóstica da paciente”.