Preso acusado de extorsão, advogado viola uso da tornozeleira eletrônica 67 vezes em 116 dias e é visto até em show de Psiríco

Preso acusado de extorsão, advogado viola uso da tornozeleira eletrônica 67 vezes em 116 dias e é visto até em show de Psiríco

O advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Júnior, de 41 anos, preso, acusado de extorsão e stalking contra sua ex-namorada, a dentista e professora universitária Mariana Amorim, deveria fazer uso da tornozeleira eletrônica, mas acabou descumprindo o acordo e violou o uso do objeto por 67 vezes, em um, período de 116 dias. As informações são do Correio*.

A reportagem também apresenta que o juiz responsável pelo caso, o magistrado Álerson do Carmo Mendonça, da 1ª Vara de Violência contra a Mulher de Vitória da Conquista, que deveria suspender o uso da tornozeleira, apenas advertiu o réu uma vez.

Paulo Roberto foi preso no dia 26 de junho de 2024, após diversas ameaças proferidas a sua ex-companheira. Ele ligava e enviava mensagens para a Dentista em redes sociais, com números diferentes. Em uma delas, o Advogado a ameaçou de morte. 

Porém, no dia 19 de novembro do mesmo ano, ele conseguiu liberação para responder o caso em liberdade, mas ele deveria cumprir algumas medidas, dentre elas: recolhimento noturno, no período da meia-noite às 05 horas da manhã, obrigação de comparecimento a todos os atos judiciais aos quais responde, e monitoração eletrônica, não podendo se afastar da sua residência, por mais de 200 metros, durante o recolhimento noturno.

Um relatório técnico da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), mostrou que, até o dia 14 de março, foram 67 violações (cometidas em três meses, três semanas e três dias). Em uma dessas transgressões, o Advogado foi visto em um show da banda baiana Psiríco, no dia 07 de fevereiro, em Salvador.

Imagens: reprodução/ Correio*.

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