Operação investiga policiais civis suspeitos de extorquir influenciadores em esquema de rifas ilegais

Operação investiga policiais civis suspeitos de extorquir influenciadores em esquema de rifas ilegais

Nesta quinta-feira (12), uma operação conjunta entre o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a Polícia Federal (PF) e a Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, mirou policiais civis suspeitos de cobrar propina de influenciadores digitais que promoviam rifas ilegais.  

Denominada *Latus Actio II*, a operação visa reprimir crimes de corrupção ativa e passiva, além da contravenção penal relacionada à exploração de jogos de azar. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em cinco cidades paulistas: São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.  

De acordo com o MP-SP, as investigações apontam que policiais civis teriam exigido propina de produtores, empresários e artistas, especialmente do universo do funk, para interromper apurações sobre rifas ilegais promovidas e divulgadas nas redes sociais. Sorteios desse tipo não possuem autorização do Ministério da Fazenda, configurando prática ilegal.  

Além disso, os influenciadores temiam que as investigações levassem a bloqueios judiciais de suas contas em plataformas como o Instagram, o que traria prejuízos financeiros e danos à imagem. Por conta disso, muitos concordaram em pagar os valores exigidos.

Foto:  Arquivo / Agência Brasil

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