Proprietários da clínica de reabilitação, onde um paciente foi brutalmente agredido e morto, afirmam que não estavam presentes no local no dia o crime

Proprietários da clínica de reabilitação, onde um paciente foi brutalmente agredido e morto, afirmam que não estavam presentes no local no dia o crime

Os proprietários da clínica de reabilitação, onde um paciente foi brutalmente agredido e morto na última sexta-feira (5), negaram estar presentes no local durante o crime. O incidente ocorreu na região metropolitana de São Paulo, e o principal suspeito, segundo informações, é Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos.

Matheus, que trabalhava na clínica há uma semana como parte de seu período de experiência, é ex-dependente químico e procurou a Comunidade Terapêutica Efata, em Cotia, em busca de emprego. Ele próprio registrou cenas do crime em vídeo, sendo funcionário do estabelecimento. A advogada dos proprietários, Terezinha Azevedo, refutou as acusações, enfatizando que nunca ocorreu um incidente semelhante antes e sugerindo que Matheus está tentando se eximir de responsabilidades. “Ele agride um paciente até a morte e não assume”, declarou a advogada.

NA ultima terça-feira (9), a Prefeitura de Cotia tomou a decisão de interditar a clínica de reabilitação por operar de forma clandestina, após uma inspeção da Vigilância Sanitária que revelou indícios de maus-tratos aos pacientes. A Secretaria da Saúde também iniciou medidas preventivas para garantir a segurança dos internos. Apesar das alegações dos proprietários de que a clínica está regularizada, surgiram contestações públicas. Um vídeo que se tornou viral nas redes sociais mostrou um paciente amarrado enquanto várias pessoas riam, evocando um incidente similar ocorrido em 8 de julho que resultou na morte do paciente. Os donos da clínica já enfrentaram acusações anteriores de maus-tratos, que foram posteriormente prescritas.

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