Mudanças climáticas são responsáveis pela tragédia no Rio Grande do Sul.
O Rio Grande do Sul atualmente enfrenta uma de suas piores tragédias climáticas; o estado hoje conta com 32 mortos, 60 desaparecidos e 36 feridos, ao todo cerca de 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados.
No entanto, a tragédia é em decorrência de três efeitos climáticos que afetam a região e que foram agravados pelas mudanças do clima. Em 26 de abril o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), lançou um alerta de tempestade para o estado.
Com o decorrer dos dias, o cenário foi se agravando, uma corrente de vento fez com que o tempo ficasse instável naquela região que foi somada a um corredor de umidade vindo da Floresta Amazônica; além disso, um bloqueio atmosférico e um reflexo da onda de calor fez com que o centro do país ficasse seco e quente, o que deixou a chuva concentrada nos extremos.
Com a terra e os oceanos mais quentes, o impacto na atmosfera resultou nesses efeitos climáticos.