Alexandre de Moraes conclui que não há provas contra Bolsonaro por estadia na embaixada da Hungria
O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou que não existem elementos concretos que comprovem que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria buscado asilo diplomático na embaixada da Hungria para, posteriormente, fugir do país.
A ação visa apurar se o ex-Presidente, que já era investigado pelo STF, descumpriu medidas cautelares com a intenção de deixar o país. Para o Ministro, a resposta é não, portanto, arquivou a ação e manteve as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro.
“Não há elementos concretos que indiquem – efetivamente – que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento”.
Bolsonaro esteve na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro, informação divulgada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, que mostrou vídeos do investigado chegando ao local logo após ter sido alvo de operação da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado no dia 8 daquele mês.
Para o Ministro, não há indícios claros de que essa foi a intenção de Bolsonaro. Moraes também afirmou que, ao ir para a embaixada da Hungria, o ex-Presidente não descumpriu a ordem de não deixar o país.