Após divulgação de imagens, a embaixada da Hungria demitiu dois funcionários
A Embaixada da Hungria demitiu, nesta semana, dois funcionários brasileiros que atuavam nas instalações do órgão. Mas as demissões não foram justificadas formalmente.
Um dos atingidos trabalhava como secretário do embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai; o outro, como encarregado de manutenção geral.
A informação foi revelada pela CNN e, logo após, confirmada pelo Globo News. Uma semana após o “The New York Time” divulgar as imagens, em reportagem, mostrando claramente o ex-presidente Bolsonaro. No caso, Jair Bolsonaro teria passado dois dias hospedado na embaixada em Brasília.
Dias antes, Bolsonaro teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal em operação sobre tentativa de golpe de Estado. Pelo direito internacional, embaixadas são invioláveis pela Polícia local. Ou seja: enquanto está numa embaixada de outro país, o cidadão não pode ser alvo de busca ou prisão por autoridades locais.
Os ex-funcionários da embaixada tinham acesso irrestrito ao sistema de vigilância, afinal, o material permanecia guardado em uma sala que não era trancada. No entanto, para acessá-las, era necessária uma senha.