Pela primeira vez em 12 anos, a Argentina de Milei conquista um superávit fiscal
Na noite da última sexta-feira, 16, o Governo Argentino divulgou que, no mês de janeiro foi obtido, pela primeira vez em quase 12 anos, um superávit fiscal mensal mesmo com as medidas extremas de cortes de gastos do presidente Javier Milei.
Somente no primeiro mês de governo do novo presidente, que assumiu em dezembro do ano passado, terminou com um balanço positivo para as finanças do setor público argentino. O superávit foi de cerca de 589 milhões de dólares (R$ 2,93 bilhões) no câmbio oficial, produto de maiores receitas do que despesas. A cifra também contempla o pagamento de juros da dívida pública.
Ainda existe um acordo com o FMI, que emprestou para a Argentina 44 bilhões de dólares (R$ 218,9 bilhões, na cotação atual) e, por isso, o déficit fiscal zero é a meta principal da gestão de Milei.
Com a desvalorização de 50% do peso argentino, a liberalização dos preços e fortes aumentos de tarifas, a inflação de janeiro na Argentina terminou em 20,6% e o índice acumulado nos últimos 12 meses foi de 254,2%. Em 2023, último ano de governo de Alberto Fernández, a inflação fechou em 211%.