Residentes de comunidades tradicionais bloqueiam uma via em um movimento e reivindicam o pagamento de compensação pela Petrobras
Na manhã da terça-feira (12), ocorreu uma manifestação na Rua Acre, em frente à sede da empresa, por parte dos residentes das comunidades tradicionais afetadas pelas operações de extração de energias fósseis realizadas pela Petrobras. De acordo com Wellington Fontes, representante das comunidades, há uma decisão judicial para o pagamento da compensação, no entanto, a Petrobras não cumpre essa determinação há 13 anos.
De acordo com o representante, encontram-se nesta situação 43 comunidades tradicionais instaladas desde o Norte da Bahia até o Baixo São Francisco, em Sergipe, totalizando em torno de 15 mil famílias. “Nós temos, por direito, a compensação, que é um instrumento legal, é uma exigência do Ibama, para que a Petrobras possa extrair as energias fósseis. Acontece que a Petrobras, há mais de 13 anos, não vem cumprindo com a sua obrigação. Estamos aqui para negociar com a Petrobras, mas, com certeza, teremos outros atos em busca dos nossos direitos. Até porque o Ministério Público Federal foi provocado por nós, encaminhou para a Justiça, a Justiça já condenou a Petrobras, deu um prazo para que ela cumpra e ela prefere pagar multa a compensar a comunidade”, enfatizou Wellington.