Historiadora sergipana, Maria Beatriz Nascimento, vira heroína da Pátria

Historiadora sergipana, Maria Beatriz Nascimento, vira heroína da Pátria

A sergipana Maria Beatriz Nascimento, historiadora e ativista do feminismo negro,teve seu nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A Lei 14.712/2023 foi sancionada pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, e teve origem no PL 614/2022 do senador Paulo Paim (PT-RS) com relatoria das deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Laura Carneiro (PSD-RJ).

Considerada uma das maiores intelectuais do Brasil, Maria Beatriz nasceu em julho de 1942, em Aracaju, e veio de uma família humilde. A ativista formou-se em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e dedicou sua vida ao estudo da formação dos quilombos no Brasil, como também ao feminismo negro.

Escreveu diversos textos, poemas, roteiros, ensaios e estudos teóricos, a exemplo “Kilombo e memória comunitária: um estudo de caso (1982)”, além de ter fundado, com outras professoras, o Grupo de Trabalho André Rebouças na Universidade Federal Fluminense.

Maria Beatriz teve uma morte trágica, assassinada a tiros aos 52 anos, mas é lembrada como um legado de extrema importância para a história do Brasil.

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