Integrantes da ocupação do CRAS do Coqueiral impedidos pela Guarda Municipal de receberam água e alimento

Integrantes da ocupação do CRAS do Coqueiral impedidos pela Guarda Municipal de receberam água e alimento

A Rádio Jornal FM 91,3 de Aracaju vem acompanhado ao vivo com reportagem de Jairo Junior, um protesto iniciado na manhã desta segunda-feira 22, depois que 36 famílias ocuparam a sede do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social  Maria José de Menezes, localizado no bairro Coqueiral, na zona norte de Aracaju.

De acordo com uma das representantes do ato, Viviane Conceição, a ocupação busca uma resposta da Prefeitura de Aracaju sobre a inclusão das famílias no auxílio-moradia. “Resolvemos ocupar hoje por conta da situação de 25 famílias. Colocamos os barracos abaixo e fizemos protesto na Câmara de vereadores. Ficaram de mandar nossas demandas pros órgãos competentes e até hoje não obtivemos resposta de ninguém”, disse Viviane.

Na manhã desta terça-feira 13, os ânimos ficaram ainda mais exaltados, quando a PMA enviou a Guarda Municipal para o local para reprimir a ocupação, além de ordenar que fosse cortado o fornecimento de água, energia e comida para os integrantes da ocupação – inclusive crianças -, provocando mais revolta nas mais de 30 famílias sem teto.

POSIÇÃO DA PMA

A Secretaria Municipal da Assistência Social da Prefeitura de Aracaju, informa que tem conhecimento do fato, desde o inicio da ocupação na manhã desta segunda-feira 12, quando algumas famílias ocuparam o CRAS –  no bairro Coqueiral, reivindicando o recebimento do Auxílio-moradia.

Segundo a SMAS/PMA, já foram feitas as visitas visitas técnicas das equipes da Diretoria de Gestão Social da Habitação para a realização do cadastro socioeconômico e as que atendem os critérios para recebimento do benefício serão inseridas na lista de demandas da Diretoria de Habitação. Os atendimentos no equipamento foram suspensos até que a situação seja normalizada. Diante de qualquer necessidade, os usuários devem procurar o CRAS Porto D’Antas.

Até a publicação desta matéria, a PMA, ainda não havia se pronunciado sobre os cortes de água, energia e alimentação denunciados pelos integrantes do protesto.

 

Com informações e fotos do Repórter Jairo Junior

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