A Secretaria de Estado da Saúde, através da Diretoria de Vigilância em Saúde, confirma os primeiros casos de Monkeypox no estado. Três das amostras enviadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) para processamento na Fiocruz, no Rio de Janeiro, foram positivadas. Trata-se de um homem, de 24 anos , uma adolescente, de 12 anos, e uma mulher, de 28 anos.
Os três casos são residentes de Aracaju. Encontram-se bem, em isolamento domiciliar, e serão monitorados pela Secretaria de Saúde de Aracaju .
Segundo boletim do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Sergipe, amostras de 16 casos suspeitos estão em análise no laboratório de referência, no Rio de Janeiro, e 13 já foram descartados .
Desde o surgimento dos primeiros casos suspeitos no país, a Secretaria de Saúde de Sergipe vem trabalhando com as comunicações de risco para a rede de saúde pública e privada e a construção do Plano Estadual de contingência, orientando sobre transmissão e sintomas, definição de casos suspeitos, confirmados e descartados, identificação e rastreamento de contatos, bem como sobre o manejo clínico do paciente e controle de infecções.
Na oportunidade, a SES reforça que é necessário que profissionais da saúde estejam atentos aos casos suspeitos e notificação para que seja feita a coleta de amostras para sua devida classificação.
Os sintomas da Monkeypox são: febre, dor de cabeça, aumento de linfonodos, além das lesões de pele. A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.
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