Delegados da Policia Federal falam sobre os resultados da “Operação Palude2”
A cidade de Pacatuba – localizada a 97 quilômetros de Aracaju – também é conhecida como “o Pantanal Sergipano”, daí a referência ao nome “PALUDE”, que significa pântano, pantanal, alagado, lodaçal.
Ouça aqui a reportagem de Toni Xocolate
Leia a seguir a transcrição da reportagem
A Polícia Federal fez uma mega operação em quatro estados na manhã desta quinta-feira 25.
Sete pessoas foram presas – duas delas aqui em Aracaju. Todas são acusadas de participar de um esquema que forjava licitações. O prejuízo aos cofres públicos soma mais de 21 milhões de reais.
Durante a movimentada Operação batizada de “Palude2” foram mobilizados cerca de 200 agentes da Polícia Federal de várias partes do país. A operação aconteceu em cinco estados: Sergipe, Bahia, Alagoas, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
A PF cumpriu 44 mandados de busca e apreensão e indisponibilidade de bens.
Está e a segunda etapa de uma investigação que começou em 2020 sobre o desvio de verba com recursos destinados ao combate da COVID-19, através de licitações viciadas e fraudulentas no município de Pacatuba. A PF identificou 11 municípios sergipanos onde o grupo criminoso atuava intermediando todo tipo de serviço em Sergipe e outros estados .
Com confirma o Delegado da Polícia Federal
Sonora o1 DEL ALDO AMORIMO – “Desde obras, pavimentação de ruas, prestação de serviços de fornecimentos de peças; manutenção de veículos. Então quando eles encontravam quaisquer facilidade de prestar ou dar aparência que estavam prestando serviços ao poder público, eles atuavam e alteravam contratos sociais para que pudesse se ajustar àquela demanda do poder público. E muitas vezes mesmo sem possuir equipamentos e pessoal, o expertise para prestar aquele determinado serviço eles conseguiam ser contratados.
Delegado disse também que até agora não a investigação não encontrou envolvimento de gestores e servidores municipais. Todos investigados e presos são ligados às empresas fraudadores.
Sonora 02 DEL ALDO AMORIM – “Neste momento não foram identificados. Não esta sendo está sendo foco da operação a atuação de servidores públicos, mas a organização criminosa em si. Aquele núcleo, aquela hierarquia, aquele estrutura criminosa por trás daqueles contratações com o poder público”.
A operação teve também a presença da Coordenadoria de Repressão aos crimes Fazendários da Polícia Federal que mandos de indisponibilidade de bens como fazendas, máquinas agrícolas e gado. Com explica o Delegado Coordenador Geral de Repressão a crimes fazendários.
Sonora 3 – DEL CLEO MAZZOTI “O mais importante mesmo é que houve neste ponto, neste momento da deflagração é que houve um desarticulação financeira dos Indivíduos, dos empresários que atuavam forjando licitações; falsificando a execução dos contratos prejudicando a sociedade; prejudicando ás pessoas, á população e esse valores foram retirados deste Indivíduo e agora vão voltar ao erário para o bem de todo sociedade”
Até este momento das investigações da Operação Padula-2 já constatou o desvio de mais de 21 milhões de reais desviados.
A operação deve ter outros desdobramentos com confirmou o Delegado Frederico Rosa da regional RCF
Sonora 4 – DEL FEDERICO ROSA – “Ainda vai ser analisado todo material, né? Foram feitas apreensões, está tudo sendo organizado para iniciar a análise. Com base na análise, aí vamos ver o que tem de ramificações em outros estados, né?”
Além das setes pessoas, mais outras duas foram presas por porte ilegal de armas.
Por Toni Xocolate com informações da PF