Casos de Dengue, chikungunya e Zika disparam em Sergipe

Casos de Dengue, chikungunya e Zika disparam em Sergipe

Os casos da dengue e da chikungunya estão em espiral crescente em Sergipe e levam a Secretaria de Estado da Saúde a fazer um chamamento à população para a manutenção dos cuidados preventivos a estas arboviroses, cujo vetor, o Aedes aegypti, se multiplica na água. Até estes primeiros dias de julho, foram contabilizados 831 casos confirmados de dengue, contra os 213 de todo o ano passado, revelando um aumento de 290,1%.

Em 2021, foram somados 925 casos confirmados de chikungunya, número que saltou para 1.383 no primeiro semestre deste ano, representando um crescimento de 49,5%.  Em relação à zika, houve uma queda de 37,6% em relação a 2021, quando foram registrados 69 casos contra os 43 deste ano, conforme dados do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Zika é a arbovirose que apresenta o menor número de casos, mas, ainda assim, nos preocupa porque pode causar a microcefalia. Na verdade, todo o cenário epidemiológico do Aedes é preocupante, porque além do crescimento temos o registro de sete óbitos por dengue e um por chikungunya somente este ano, em municípios da grande Aracaju e na própria capital”, disse a gerente do Núcleo de Endemias, Sidney Sá.

Segundo ela, tanto o Estado quanto os municípios têm feito ações contínuas de combate ao vetor, trabalho que foi muito prejudicado pela pandemia do novo coronavírus, período em que, por medida sanitária, os agentes de endemias interromperam as visitas domiciliares, conforme destacou a gente do Núcleo de Endemias.

Sidney Sá destaca que o Aedes aegypti está dentro das casas, o que torna a população corresponsável pelo combate ao mosquito, ou seja, parceira da gestão no controle do Aedes. “Fazemos um chamamento às pessoas, para que colaborem conosco ainda mais, adotando as velhas e conhecidas medidas de prevenção às arboviroses que são não acumular água em vasos de plantas ou quaisquer outros, manter reservatórios higienizados e fechados e não jogar material inservível em locais abertos”, conclamou.

Com informações e foto da Ascom/SES

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