20 anos depois ex-prefeito de Tobias Barreto é lavado a júri popular pela assassinato de radialista
O ex-prefeito de Tobias Barreto, Diógenes Almeida, e José Pereira de Souza, conhecido como Cuja, estão no banco dos réus em júri popular. Eles são apontados como os mandantes do assassinato do radialista, José Cláudio Bispo dos Santos, mais conhecido por Cláudio Rotay, morto a tiros há 20 anos.
Cláudio Rotay foi morto a tiros, no dia 17 de junho de 2002, em um bar da periferia da cidade de Tobias Barreto. Dois pistoleiros que utilizavam uma motocicleta chegaram atirando contra os dois seguranças e em seguida invadiram o bar para matar o radialista que estava reunido com alguns colegas próximo à cozinha. O segurança Cosme José dos Santos também foi morto com quatro tiros, e o colega José Roberto de Souza Prata foi baleado na boca, mas escapou da morte.
Foram acusados de homicídio qualificado e formação de quadrilha o fazendeiro José de Jesus Valença, a mulher Eliana e o ex-prefeito Diógenes Almeida. Pela chacina dos pistoleiros, foram denunciados José Tamilson Santos, Cleisse Melo, José Pereira Souza e os fazendeiros José de Jesus Valença e Joza Valença. Pelo assassinato do radialista Félix Alves Barreto, Maria Eliana Fontes, José Pereira Souza e José de Jesus Valença.
Os pistoleiros foram mortos e tiveram os corpos queimados na fazenda de Jesus Valença, que é compadre do ex-prefeito de Tobias Barreto e que também estava irritado com as críticas do comunicador contra o prefeito.